O uso indevido e prolongado de fones de ouvido tem sido apontado como uma perigosa ameaça à perda auditiva precoce.
Na era digital, é comum que crianças, adolescentes e jovens usem fones de ouvido com o propósito de garantir uma melhor experiência auditiva, seja para ouvir música, assistir vídeos ou imergir nos cenários dos jogos eletrônicos.
Porém, existe um desequilíbrio entre o tempo de uso e o ajuste do volume, comprometendo a qualidade e a capacidade da audição dos usuários.
São vários os estudos que se propõem a avaliar os impactos dos fones de ouvidos em crianças e jovens, levando entidades como OMS e Sociedade Brasileira de Pediatria alertarem para o risco da perda auditiva precoce, em decorrência da utilização indevida dos mesmos.
A Organização Mundial da Saúde estima que mais de um 1 bilhão de pessoas entre 12 e 35 anos podem perder a audição precocemente devido à exposição prolongada à música e outros sons recreativos excessivamente altos.
Quer saber como o uso indevido de fones de ouvido eleva o risco da perda auditiva precoce? Continue a leitura e confira.
Como os fones de ouvido contribuem para a perda auditiva precoce?
O fone de ouvido não é um vilão da saúde auditiva, pelo contrário, em algumas profissões, ele ajuda na proteção da audição e também nos oferece uma boa experiência quando desejamos, em alguns momentos, isolar ruídos.
Desse modo, o problema e os riscos para a audição estão associados ao uso prolongado dos fones no dia a dia e no volume muito alto do som.
Como o fone de ouvido contribui para a perda auditiva? Quando as ondas sonoras chegam ao ouvido, elas provocam uma vibração no tímpano.
Chegando no tímpano, essa vibração é imediatamente transmitida ao ouvido interno, chegando até a cóclea, a responsável pela função auditiva.
A cóclea é formada por células ciliadas que vibram conforme o estímulo sonoro que recebem.
Quanto mais forte for a vibração, maior o movimento dessas células, porém, o uso prolongado do fone de ouvido e o som muito alto fazem com elas comecem a perder a sensibilidade. Danificadas, elas não se regeneram sozinhas e morrem.
A morte das células ciliadas é uma das principais consequências do uso indevido do fone de ouvido, resultando na perda auditiva precoce e permanente.
Destacamos que recentemente pesquisadores liderados por Zheng-Yi Chen, professor associado de otorrinolaringologia da Harvard Medical School, desenvolveram um coquetel que regenerou com sucesso as células ciliadas em um camundongo.
A notícia está publicada no Medical Journal e os estudiosos acreditam ter aberto um caminho para possíveis ensaios clínicos em humanos com incapacidade auditiva.
Quais são os primeiros sinais da perda auditiva precoce?
Se ao retirar o fone de ouvido você perceber algum tipo de zumbido ou abafamento, muito cuidado! Esse é um sinal que o som está em um volume muito alto e o tempo de exposição está excessivo, aumentando o risco para uma perda auditiva precoce.
Caso você sinta que distinguir sons e compreender o que as pessoas falam está ficando difícil, isso é um sinal de alerta e o ideal é fazer exames para avaliação.
Outros sinais de incapacidade auditiva precoce são:
- zumbido,
- sensação de ouvido cheio,
- dores de cabeça,
- tonturas,
- distração,
- estresse,
- agressividade sem motivo aparente.
O que fazer ao notar a perda auditiva?
Identificado um ou mais sintomas da perda auditiva precoce, é preciso procurar um profissional para realização dos exames e avaliações para os devidos diagnósticos.
O médico otorrinolaringologista é o profissional que fará a análise clínica e orientará o tratamento adequado.
Caso ele oriente o uso de aparelhos auditivos, o paciente precisa contar com o apoio e suporte de um fonoaudiólogo, médico responsável por avaliar o grau da perda e orientar a solução ideal.
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Fontes: