Além de afetar negativamente a qualidade de vida, a perda auditiva não tratada pode ocasionar consequências mais graves, impactando na saúde física e mental do paciente.
Segundo o Relatório Mundial sobre Audição elaborado pela Organização Mundial da Saúde, uma a cada quatro pessoas viverá com algum grau de incapacidade auditiva até 2050.
Perder ou reduzir a capacidade de ouvir exige maior esforço do cérebro e essa sobrecarga pode resultar em consequências graves para o paciente com o decorrer do tempo.
Quando se fala de tratamento de deficiência auditiva é importante destacar que ele envolve desde as ações preventivas, diagnóstico precoce, reabilitação, apoio e suporte profissional.
Em especial, como parte do cuidado e do tratamento da perda confirmada clinicamente, o uso de aparelhos tem se mostrado um grande aliado:
- ajudando as pessoas com deficiência auditiva ouvirem melhor,
- garantindo mais qualidade de vida ao paciente,
- ajudando a reduzir os riscos das consequências que a perda pode gerar.
Mas, afinal, quais as consequências da deficiência auditiva não tratada? Continue a leitura e confira.
O que leva a perda auditiva?
Perda auditiva é definida pela incapacidade parcial ou total de ouvir os sons, em uma ou ambas as orelhas, e ela pode ser leve, moderada ou severa.
O portal Agência Brasil, veículo de comunicação do Governo Federal, traz um levantamento realizado pelo Instituto Locomotiva mostrando que no país 10,7% dos brasileiros têm algum tipo de deficiência auditiva.
Desse total, 9% dos pacientes nasceram com essa condição e 91% deles adquiriram ao longo da vida.
As principais causas da perda são:
- infecções virais ou bacterianas,
- diabetes,
- pressão alta,
- tímpano perfurado,
- exposições prolongadas a ruídos altos,
- uso indevido de tecnologias, como fones de ouvido.
Apesar do envelhecimento ser uma das principais causas de problemas de audição, o levantamento do Instituto Locomotiva indica que mais da metade dos 91% dos pacientes que desenvolveram a perda no decorrer da vida apresentaram os sinais antes dos 50 anos.
Descubra as consequências da perda auditiva não tratada
Para você compreender as consequências da perda auditiva não tratada precisa entender como funciona o sistema auditivo.
O ouvido externo, a parte mais de fora da orelha, tem a função de captar as ondas sonoras enviando-as para o ouvido médio que irá amplificá-las direcionando-as para o ouvido interno.
Já o ouvido interno tem a função de enviar impulsos elétricos ao cérebro, que por sua vez tem a tarefa de processar e interpretar o som.
Com a deficiência auditiva, o cérebro não recebe as informações sonoras suficientes e isso exige que ele trabalhe mais. Também dificulta para que ele consiga se orientar no ambiente e focar no que é importante.
Em resumo, o cérebro se sobrecarrega no desempenho da audição e reduz suas capacidades para realizar outras tarefas.
Entre as principais consequências da perda auditiva não tratada, destacamos:
Depressão e isolamento social
Quando a pessoa sente que o som começa a diminuir e que está com dificuldades para compreender o que é falado, é comum ela apresentar problemas para lidar com ambientes sonoros e reuniões de pessoas, preferindo se isolar.
O isolamento social, por sua vez, aumenta o sentimento de solidão, angústia, medo, baixa estima, insegurança e outros que acabam por favorecer a depressão.
Demência e declínio cognitivo
Vários estudos mostram que a perda auditiva não tratada favorece o declínio cognitivo representado por dificuldades em lembrar datas, fazer cálculos e realizar tarefas do dia a dia.
Um deles envolveu 38 mil idosos australianos e mostrou que a perda auditiva eleva em 69% os riscos para as pessoas desenvolverem demências.
Riscos de quedas e instabilidade no equilíbrio
A perda auditiva não tratada também representa um risco para a segurança do paciente.
Essa dificuldade em ouvir afeta o equilíbrio das pessoas, aumentando em até três vezes o risco de lesões e fraturas provocadas por quedas.
Agora que você conferiu as consequências da perda auditiva não tratada, que tal agendar o seu teste auditivo na Audiomax Pro para começar a cuidar de si?
Fontes:
https://www.who.int/publications/i/item/9789240020481
https://www.hear-it.org/pt/estudo-recente-confirma-associacao-entre-deficiencia-auditiva-e-demencia
https://www.oticon.com.br/hearing-aid-users/hearing-loss/understand-hearing-loss/how-hearing-works
